De frente para a rua te espero. Nem sei se virá, mas espero. Cada vez que seu ônibus passa a tensão aumenta, mas você não desce, não aparece. Os minutos passam, pessoas vão e vem, eu espero. As vezes parece que o vejo, mas nunca é você de fato. Espero.
Amigos m chamam: "Entra, vai começar a prova, vem." Levanto. Olhos ainda fixos na rua, no ponto de ônibus. Ando. Apenas minhas pernas se movem, o olhar permanece fixo. Sumo numa curva do corredor, você não apareceu, mas quem se importa, se aparecesse nem perceberia minha presença, quem se importa? Eu, eu me importo.
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